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domingo, 30 de dezembro de 2007

Brilho Eterno de uma mente sem lembranças

Filme lindo. Uma comédia-dramática-romântica não superficial nem melosa, pra variar.



"Feliz é o destino da inocente vestal! Esquecendo o mundo e sendo por ele esquecida: Brilho eterno de um mente sem lembranças! Toda prece é ouvida, toda graça se alcança."
~Alexander Pope

"Mas eu sou só uma garota ferrada procurando pela minha paz de espírito. Não me encarregue da sua."
~Clementine, personagem do filme Brilho Eterno de uma mente sem lembranças.



Boas atuações, cenários e efeitos interessantes.

Mas o que realmente torna o filme marcante é a sua idéia principal: esquecer-se não é a saída ideal, no geral. As suas memórias, as suas lembranças, as pessoas que agora você gostaria de esquecer são parte de você. Por mais intensa que possa ser uma dor agora, ela não é eterna. E quando ela passar, e você puder lembrar-se das coisas boas de uma parte da sua vida que tornou-se passado, você verá que valeu a pena.

Porque negar o passado é negar uma parte de si. E por mais infernal que algo tenha sido, a dor amadurece. A dor fortalece.


Altamente recomendo o filme.

Um beijo e um queijo para todos e feliz 2008.

2007 -

2007.


O ano em que tudo mudou. Especialmente eu mesma.

De pouco mais que uma criança ao que sou agora - uma desiludida perserverante. Um tanto quanto enduerecida e tendo passado por mais coisas do que pensava ser capaz de agüentar, mas é o preço que se paga por amadurecer. Mas, endureço com ternura. Para poucos. Muito poucos. Ok, nem tão poucos. Me preocupo com as pessoas de quem gosto, mesmo que conheça-as muito pouco. Muito embora sejam poucas pessoas que dêem retorno.

Minha percepção e consciência aumentaram bastante. Minha capacidade de compreensão e superação, também. Parece tipo "oh, ela virou alguém mais inteligente e consciente", mas na verdade eu vejo mais coisas ruins do que gostaria.

Decepções.
Paixões.
Traição. Uma palavra que simplesmente não sintetiza a dor que ela traz. Que não é pequena.

Esse ano teve coisas boas, como todos anos tem, mas, no geral, não foi muito legal. O ano mais tumultuado da minha vida está chegando ao fim.



Graças a Deus.


Um lindo 2008 para os bons e uma morte lenta e dolorosa aos maus. Assim desejo.

"Nós, os bons, estamos ficando cansados" [Mafalda]
E momento utopia, que a maldita sociedade seja menos egoísta, hipócrita, alienada, crédula e se preocupe mais com questões sociais práticas.

Momento completamente utópico:
Paz mundial e extinção da fome!1one!1

sábado, 29 de dezembro de 2007

Heart of Gold ~ Neil Young

Amei essa música, realmente.
A letra é igualmente linda.

Ei-la:





E como sou uma pessoa legal, aí vai a letra e a tradução.

~

I wanna live, I wanna give
I've been a miner for a heart of gold
It's these expressions that never give
Keeps me searching for a heart of gold
And I'm getting old
They keep me searching for a heart of gold
And I'm getting old

I've been to Hollywood, I've been to redwood
I've crossed the ocean for a heart of gold
I've been in my mind, its such a fine line,
That keeps me searching for a heart of gold
And I'm getting old
It keeps me searching for a heart of gold
And I'm getting old

Keeps me searching for a heart of gold,
Keeps me searching and I'm growing old
Keeps me searching for a heart of gold
I've been a miner for a heart of gold
And I'm getting old.

~

Eu quero viver
Eu quero doar
Eu tenho cavado por um coração de ouro
São estas expressões que eu não abro mão
Que me mantém procurando por um coração de ouro
E eu estou envelhecendo
Me mantém procurando por um coração de ouro
E eu estou envelhecendo

Eu estive em Hollywood
Eu estive em Redwood
Atravessei o oceano por um coração de ouro
Eu estive em minha mente, é uma linha tão tênue
Que me mantém procurando por um coração de ouro
E eu estou envelhecendo
Me mantém procurando por um coração de ouro
E eu estou envelhecendo

Me mantém procurando por um coração de ouro
Você me mantém procurando por um coração de ouro
E eu estou envelhecendo
Eu tenho cavado por um coração de ouro.

~

Interpretem como queiram. Eu já não me importo mais.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Carta de Valerie - V de Vingança

"Sei que não há como convencê-la de que isto não é um truque mas não faz mal. Sou eu. Meu nome é Valerie. Não creio que viverei muito tempo e quero falar sobre a minha vida. Esta é a única biografia que eu vou escrever e faço isso em papel higiênico. Nasci em Nottingham, em 1985. Não me lembro muito da infância, mas eu me lembro da chuva. Minha avó tinha uma fazenda e ela dizia que Deus estava na chuva. Fui aprovada no exame para o curso secundário. Na escola, conheci minha primeira namorada. Seu nome era Sarah. Foram seus pulsos. Eles eram lindos. Achei que nos amaríamos para sempre. O professor dizia que era uma fase da adolescência que superaríamos. A Sarah superou. Eu não superei. Em 2002, eu me apaixonei por uma garota chamada Christina. Naquele ano, contei aos meu pais. Não poderia ter feito isso sem a Chris segurando minha mão. Meu pai não olhou para mim. Disse-me para ir embora e nunca mais voltar. Minha mãe não falou nada. Mas eu só contei a verdade a eles. Isso foi egoísmo demais? Nossa integridade vale tão pouco, mas é tudo o que temos. É o mais importante em nós. Mantendo nossa integridade, somos livres. Sempre soube o que queria da vida. Em 2015, eu estrelei meu primeiro filme, As Dunas de Sal. Foi o papel mais importante da minha vida, não pela carreira, mas porque assim conheci a Ruth. Na primeira vez em que nos beijamos, eu soube que nunca mais iria querer beijar outros lábios. Nós nos mudamos para um apartamento em Londres. Ela plantou Scarlet Carsons para mim na janela e nosso apartamento sempre cheirava a rosas. Foram os melhores anos da minha vida. Mas a guerra dos EUA foi piorando e, no fim, chegou a Londres. Depois disso, não havia mais rosas... Não para todos. O significado das palavras começou a mudar. Palavras como "colateral" e "rendição" inspiravam medo... Enquanto ganhavam força "Nórdica Chama" e "Artigos de Submissão". Lembro-me de como "diferente" virou "perigoso". Ainda não entendo por que nos odeiam tanto. Eles levaram a Ruth enquanto ela comprava comida. Nunca chorei tanto na minha vida. Não demorou para virem me buscar. Parece estranho terminar a vida em um lugar tão horrível... Mas durante três anos eu tive rosas e não pedi desculpas a ninguém. Eu morrerei aqui. Cada pedacinho do meu ser perecerá. Cada pedacinho... Menos um. O da integridade. É pequeno e frágil... E é a única coisa que vale a pena ter. Nós jamais devemos perdê-lo. Nem deixar que o tomem de nós. Espero que, quem quer que você seja, escape daqui. Espero que o mundo mude e a vida fique melhor. Mas o que mais quero é que entenda a minha mensagem...Quando falo que mesmo sem conhecer você... E mesmo que talvez jamais conheça você... Ria com você, chore com você... Ou beije você... Eu amo você. De todo o coração... Eu amo você.
Valerie"

Os erros que as pessoas costumam cometer em relação a me julgar.

Uma coisa que detesto profundamente são julgamentos. Não julgamentos jurídicos, obviamente. Julgamentos morais. Idéias pré-concebidas, a maldita intolerância.

E não é exatamente que me incomode mais, porque preconceitos e julgamentos morais sempre me enojam, magoam e irritam, mas acaba interferindo mais na minha vida os julgamentos sobre mim.

E eles não são poucos. Listarei-os:

+ Que por eu ser nova demais, sou imatura, inculta, ou incapaz de entender situações de "adultos"
Francamente, eu sou uma pessoa bastante amadurecida [sofrimento endurece, mas também amadurece e fortalece], com uma cultura boa [em especial se tratando de literatura] e inteligente. Só que, o maldito preconceito de "é folgadinha e criança, logo, não deve ser madura, nem inteligente" ferra comigo. Ou o pensamento idiota de que porque eu brinco muito, e faço piadas e sou sarcástica demais, não sei ser séria. Sei, e muito bem. Só que se não houver oportunidade, como alguém verá isso? Se não cogitar a idéia de falar coisas mais sérias comigo, como vai saber ou ter certeza se sei ou não lidar com esse tipo de situação?
Talvez o fato de eu ter rosto e corpo de criança influenciem nesse preconceito. Mas eu não os escolhi, escolhi?

Outro preconceito que sofro que me incomoda até a medula dos ossos é de que, graças a aparência de garota classe média alta e bem cuidada, sou depressiva ou irritada sem causa, à toa.
Internet é um veículo público de informação [e lixo, também], então é claro que não vou citar meus problemas pessoais. Mas alguns são bem sérios. E se não dá pra me respeitar por ser um ser humano pensante, com sentimentos que podem ser feridos, que me respeitassem por terem consciência de ignorarem minha vida privada.


Porque no final das contas, são só malditas aparências. Só malditas impressões muitas vezes falsas, preconceituosas, com tanta intolerância e superficialidade.

Já disse uma vez e repito: um ser humano define seu valor por caráter, coração e mente. Não coisas tão supérfluas quanto a cor do cabelo, da pele, as roupas que usa, a opção sexual, et cetera.

Não é necessário que aceite, que goste; gostar ou não de algo é uma opção e direito que todos e cada um têm. Mas respeitar é um dever. Uma obrigação perante à lei, e uma obrigação para se viver em sociedade, também.

Tanta raiva, tristeza, mágoa, desespero, violência e até vidas poderiam ser poupadas se isso fosse mais observado...

domingo, 9 de dezembro de 2007

Meu maldito caráter e bom coração

Proinfernocomamodéstia. Porque eu sei que sou uma boa pessoa.

E que tenho caráter. E um bom coração. Pena que mais do que eu gostaria de ter. Mais do que seria recomendável, talvez.

Por exemplo, estou meio chateada. E ainda assim, estou mais preocupada em ajudar um grandesíssimo amigo do que ser ajudada. Só que isso cansa, cara.

Dei colo, dei carinho, dei amor, tive alguma paciência, dei conselhos, tentei ajudar, me preocupei. E o que tive de volta? Você gostava da pessoa Giovana, ou da boa amiga que eu era? Você gostava de mim por gostar ou por que eu te era útil e necessária?

Eu sei, eu sei que você tinha boas intenções, minha cara. Só que neste mundo, boas intenções não bastam. Aliás, não servem pra quase droga nenhuma. Engula-as, por favor. Parafraseando V de Vingança "Não vim aqui pelo que você queria [ou seria esperava?] fazer. Vim aqui pelo que você fez."

E o que você fez? Você foi mais uma fonte de problemas - e de problemas eu já tenho montes. Você sabe, não sabe? Ou deveria saber. Só que eu não me importaria com as dores de cabeça que você me causava. Com seus defeitos difííííceis de agüentar. Porque? Porque eu te amava.

Mas você deixou seu egoísmo matar nossa amizade...

E eu não preciso de você. Sério. Aprendi a ser sozinha, e tenho outras amigas, também. E nossa amizade estava sendo muito desgastante para mim. Porque, afinal, era eu que agüentava o fardo dela. Enquanto você fazia uns oceanos no meu vestido, pensa que eu não tinha problemas? Problemas sérios? Que era super agradável ficar lá, suportando suas explosões de ira ou depressão? Porque não era, sabe. Nem um pouco.

Só que eu teria agüentado na boa. Se houvesse algum retorno.

Mas não. Oh não.

E eu queria, muito, te dar uma segunda chance. Porém você não vai mudar, vai? Porque pra mudar de verdade, você teria de enxergar seu erro. Admitir que estava errada.

Mas seu orgulho babaca te impedirá.

E eu não posso abrir teus olhos. Não posso.

Ninguém poderá tirar a venda dos teus olhos por você, mesmo que o deseje do fundo da alma e tenha as melhores intenções e a mais imensa paciência. Só você pode decidir se quer enxergar a realidade, a verdade, as coisas como são, ou não. Se prefere a dura, fria e cruel realidade, ou a colorida ilusão. Uma pode te fazer sofrer para ser forte, a outra pode te alegrar e te permitir continuar a ser uma pessoa fraca.

Não te desejo mal algum, e você sabe disso. Desejo-te uma boa vida, e que você saiba - ou aprenda - a superar seus problemas sem mim.

Pois eu saberei fazê-lo sem ti.

Afinal, em vão esperei tua ajuda que nunca chegou...

E você supera. Você sabe que supera.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Revolta [não precisa ler, é para uso pessoal mesmo]

Com seis ou sete anos, ou seja, quando você ainda nem tinha real consciência, você começa a freqüentar a escola. Aí, você começa a perder boa parte do seu tempo - e da sua vida - indo lá. Quase todos os dias. Cinco sétimos da semana. E depois da quinta série, teus pais ainda te proíbem de sair durante a semana, com exceção de sexta-feira e olhe lá! E vem o ensino fundamental. O ensino médio. O vestibular - ai que meda [é "mêda" mesmo] -. E a universidade. Com sorte você começa a trabalhar quando concluí a universidade - isso se seus pais forem bonzinhos e com algum dinheiro -. Ou antes.

Então você trabalha, trabalha, trabalha. Aí com uns sessenta anos você se aposenta. FINALMENTE, você pode aproveitar a vida, certo? ERRADO. Porque você já vai ter de tomar cuidado com a saúde, e já não tem o fôlego de antigamente. E vai ter família, e se você trabalhou de se matar durante a vida num bom emprego, o dinheiro de sua aposentaria em parte já irá pro sustento da sua infame família. Pode ser pequena, ou enorme, a parte do seu dinheiro que será gastado em função deles. E então, sua saúde vai pouco a pouco ficando pior. Você vai ficando véio e frágil, então nem pode mais viajar e coisas assim. Ou ir à um show, ou qualquer coisa assim que você desejava na sua infância/ adolescência/ juventude/ meia-idade. E então, você morre.

Vamos ser otimistas e supôr que você morra aos oitenta. Faça as contas aí. Do número de anos que você teve exclusivamente pra você.

E depois venha me dizer que a vida é justa que eu esfrego esse post na sua cara.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Lista de mudanças do final de ano

...Porque eu, enquanto humana, ou seja, cheia de falhas, vou prometer também mudanças nesse final de ano.

Eu, Giovana, prometo:

  • Falar menos palavrão
  • Sorrir mais
  • Rir mais
  • Ser mais gentil
  • Ser mais paciente
  • Nunca mais brigar com pessoas *8*izbeziais*88** para mim por motivos fúteis e bobos [desculpa Mé ♥ e Jad ♥]
  • Aliás, evitar brigas com essas pessoa izbeziais
  • Tentar parar de insistir com pessoas teimosas [né Jad, corta de vez as verduras da sua alimentação, porque eu tô ficando cansada u_u. Aliás, tomou quantos copos d'água hoje? Passou protetor labial? Oh my God, Giovana sem ser mandona e chata não é Giovana]
  • Agredir menos as pessoas [em especial a Thaísa. Desculpa, betch, você sabe que eu te adoro mesmo te chutando-empurrando-socando-mordendo né? ♥]
  • Surtar menos, e, se surtar, não ir para debaixo de uma árvore nem matar formigas e baratas com requintes de crueldade
  • Nunca mais chorar, porque é completamente inútil [sim, sou radical.]
  • Parar de ter rompantes de espontaneidade [nos quais às vezes eu danço ou canto musiquinhas toscas e felizes] em momentos aleatórios
  • Parar de falar tantas internas que me fazem parecer retardada [rô, biscoito]
  • Reclamar menos
  • Parar com a maldita mania de mexer no cabelo quando nervosa/ ansiosa/ lendo
  • Ser menos impulsiva
  • Aprender a economizar dinheiro
  • Tentar fazer um curso de: algum esporte, inglês, aprender algum instrumento e se possível fazer aula de Corte & Costura
  • Ser mais humilde
  • E, simultaneamente, aumentar minha auto-estima, e parar de achar que as pessoas querem favor/ dinheiro [mentira, tem de ser muito burro pra pedir dinheiro emprestado pra mim, hahaha!]/ são suspeitas por serem minhas amigas quando me elogiam - em especial sobre a minha suposta beleza.
  • E, falando sobre aparências, parar de comprar produto de maquiagem vagabundo e barato - mais vale economizar e comprar um bom. Ah, e comprar um demaquilante
  • Ser mais simpática
  • Nunca mais fazer trabalho [de escola] em grupo. Tem sempre um babaca irresponsável que não faz direito, ou não sabe apresentar, ou esquece em casa, ou nem faz. E, nesse caso, não adianta quase matar de tanta pancada e xingar horrores, porque o trabalho não será feito. NÉ THAÍSA?! Ò_Ó
  • Evitar ao máximo faltar a aula
  • Fazer os deveres e trabalhos di-rei-ti-nho
  • Ser menos pessimista e negativa [tá, desculpa, mas não vou conseguir. Já é inerente à mim]
  • Ser menos explosiva

...Acho que é isso. LISTA PEQUENA HEM.
Enfim.
Obrigado e continuem visitando esta budega.

domingo, 2 de dezembro de 2007

A inutilidade do ser e o vazio da existência humana.

Tudo blablablá de gente feia, pobre, burra e sem talento [?].
Não, não me pergunte, foi só algo que tive vontade de escrever.

Mas enfim, o ano tá acabando, grazadeos. E as férias eu vou passar na minha cidade de origem, êêê.

Francamente, eu poderia escrever um livro sobre "Como fazer posts inúteis e nonsense, com temas completamente diferentes do título, por Giovana Lizana". Ah, enfim.

Melhor do que insistir em fazer posts bonitinhos e inteligíveis que não são lidos por quase ninguém e comentados, menos ainda.

Aos meus poucos porém fiés leitores, lamento a frustração desta que vos escreve estas linhas.

Às vezes penso em deletar, outras em abandonar [o blog, animais].

Mas aos que queriam uma atualização, ei-la.