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terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Eu sou uma idiota.

Uma completa imbecil.

E tantas vezes já me acusaram de pessimismo, ao que eu retrucava ser realismo [mesmo porque quase nunca deixei de fazer algo por achar que não daria certo].
Mas quando eu DEVERIA ser pessimista-realista, eu vejo a realidade, os fatos, tenho consciência da falta de perspectivas da minha situação... e aí sorrio e penso "Ah, tudo bem, quem liga, por hora estou feliz."

Como se eu não soubesse que essa felicidade é efêmera, efêmera demais.

Eu sou tão burra!

Mesmo consciente da trapaça que estou fazendo comigo mesma, eu insisto. Insisto em algo tão óbvio, tão visivelmente sem futuro, esperando algo que espero há nove meses e não me conformo de ser impossível.

E eu descobri que o segredo da felicidade é manter as expectativas bem baixas, assim, se algo ruim acontece, você está preparada; se algo bom acontece, você se surpreende e fica feliz.

Porém eu continuo com uma esperança ridícula, absurda e frustrante.

Desejar o impossível é certeiro pra ficar insatisfeita.

Eu sou parcialmente bem feliz, sabe aquele ditado "não tenho tudo que amo mas amo tudo que tenho"? Exatamente.

Eu sei valorizar o que tenho, só que justo aquela coisa, a que está sempre próxima, e inalcançável, que eu posso tocar, mas não ter, é a que mais faz falta.

Você, loser.

Odeio isso, odeio isso, odeio isso.

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