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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Sobre inteligência, caráter e sensibilidade.

O título promete, rá.

Post dedicado à Thaísa, leitora fiel, que faz até propaganda minha [ e pra retribuir, o blog dela é http://thathalokinha.blogspot.com/ , ignorem o nome meio piriguético, ela é inteligeníssima e talz, pena que é uma piranha pervertida ], amiga excelente e de quem eu sinto muita saudade.

Existem vários critérios para avaliar o valor de uma pessoa. E eles são muito subjetivos.

Para alguns, é a aparência, a popularidade, a capacidade de entreter, distrair, divertir. Para outros, a doçura, meiguice, personalidade pacífica [ muitas vezes quase passiva ], et cetera. E lógico, neste maldito mundo capitalista, para muitos o valor de uma pessoa é diretamente proporcional ao dinheiro que ela tem.

E para outros, é a inteligência.

E é engraçado como quem prioriza a inteligência em alguém, pensa que é menos superficial, fútil ou mais maduro e elevado do que quem dá preferência ao que citei lá em cima.

A inteligência é uma dádiva divina. Faz a pessoa entender rapidamente, desenvolver e criar, e, se fizer bom uso dela, ser alguém bem-sucedido e ninguém fazê-la de trouxa.

Agora, pára por aí.

Porque alguém inteligente não é, necessariamente, bom. E assim sendo, de que adianta poder discutir livros, artes ou o sentido da vida com alguém, se essa pessoa pode ser um completo imbecil? E ter bom coração, uma alma e essência excelentes, ser compassivo, afetuoso e com um caráter firme, isso não conta? E uma pessoa burra [ não sou politicamente correta pra chamar de "desprovido de muito intelecto" ou qualquer coisa do gênero, francamente ] não é necessariamente insensível. Pode não entender seus problemas, mas pode entender parte dos seus sentimentos, e, pode se importar mais com eles do que muitos mini-Einsteins por aí. Gente burra ama e sente. E pode ter sensibilidade o suficiente para saber ou sentir que está sendo menosprezada ou humilhada, e/ou ter ciência de que é burra, e aípode pensar que as ofensas são "justas". E, se não sentir ou souber que está sendo humilhada, pior, então é pura e simples crueldade, covardia earrogância da parte de quem ofendê-la.

Para mim, é o que mais conta. Bom coração, caráter [ e para mim tem, sim, diferença entre ambos sim ] e só aí inteligência. Mas principalmente, priorizo o bom coração.

Isso deve explicar porque gosto tanto de algumas pessoas.


O resto, meus caros, é resto.

Pois afinal, e esse trecho não se refere a amor romântico, na minha humilde [ cof cof gasp, humilde é algo que eu realmente não sou, mas sou bastante insegura quanto as minhas interpretações ] concepção,

"Só o amor permanece."

2 pessoas deram pitaco.:

Emily. disse...

Que filosófico.
Fiquei até emocionada!
(lógico né, uma das poucas vezes que a paca da thaisa para pra pensar em um assunto diferente do... usual, deve ser uma emoção tremenda!)
ótimo, ótimo !

Anônimo disse...

Oiz. Bem, concordo com o final. Só o amor permanece. O amor real. Aquele amor de pensar no bem da pessoa que ama, antes mesmo de si mesmo. De se preocupar profundamente, sem pensar no que a pessoa lhe trará como gratidão.

s2~
A gih sabe escrever, eu tento escrever. QUEM GANHA?!?! o.Ó ela, claro qqq.