O título promete, rá.
Post dedicado à Thaísa, leitora fiel, que faz até propaganda minha [ e pra retribuir, o blog dela é http://thathalokinha.blogspot.com/ , ignorem o nome meio piriguético, ela é inteligeníssima e talz, pena que é uma piranha pervertida ], amiga excelente e de quem eu sinto muita saudade.
Existem vários critérios para avaliar o valor de uma pessoa. E eles são muito subjetivos.
Para alguns, é a aparência, a popularidade, a capacidade de entreter, distrair, divertir. Para outros, a doçura, meiguice, personalidade pacífica [ muitas vezes quase passiva ], et cetera. E lógico, neste maldito mundo capitalista, para muitos o valor de uma pessoa é diretamente proporcional ao dinheiro que ela tem.
E para outros, é a inteligência.
E é engraçado como quem prioriza a inteligência em alguém, pensa que é menos superficial, fútil ou mais maduro e elevado do que quem dá preferência ao que citei lá em cima.
A inteligência é uma dádiva divina. Faz a pessoa entender rapidamente, desenvolver e criar, e, se fizer bom uso dela, ser alguém bem-sucedido e ninguém fazê-la de trouxa.
Agora, pára por aí.
Porque alguém inteligente não é, necessariamente, bom. E assim sendo, de que adianta poder discutir livros, artes ou o sentido da vida com alguém, se essa pessoa pode ser um completo imbecil? E ter bom coração, uma alma e essência excelentes, ser compassivo, afetuoso e com um caráter firme, isso não conta? E uma pessoa burra [ não sou politicamente correta pra chamar de "desprovido de muito intelecto" ou qualquer coisa do gênero, francamente ] não é necessariamente insensível. Pode não entender seus problemas, mas pode entender parte dos seus sentimentos, e, pode se importar mais com eles do que muitos mini-Einsteins por aí. Gente burra ama e sente. E pode ter sensibilidade o suficiente para saber ou sentir que está sendo menosprezada ou humilhada, e/ou ter ciência de que é burra, e aípode pensar que as ofensas são "justas". E, se não sentir ou souber que está sendo humilhada, pior, então é pura e simples crueldade, covardia earrogância da parte de quem ofendê-la.
Para mim, é o que mais conta. Bom coração, caráter [ e para mim tem, sim, diferença entre ambos sim ] e só aí inteligência. Mas principalmente, priorizo o bom coração.
Isso deve explicar porque gosto tanto de algumas pessoas.
O resto, meus caros, é resto.
Pois afinal, e esse trecho não se refere a amor romântico, na minha humilde [ cof cof gasp, humilde é algo que eu realmente não sou, mas sou bastante insegura quanto as minhas interpretações ] concepção,
"Só o amor permanece."