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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Loucos e Santos [by Oscar Wilde]

  • Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

-

É exatamente isso.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Eu curto tudo que é bruw

Ou o título, caso prefiram, "Redescobrindo a infância".

Sempre fui uma criança solitária, esquisita, excluída.
Mas, este não é um post de mais mimimi, não senhores, eu não havia prometido que pararia [ ou pelo menos reduziria ] isso? Eu costumo honrar minha palavra.

Na verdade, este é um post para expressar minha alegria.

Alegria com o quê?

Com... sei lá. Ultimamente eu tenho estado bem alegre.

E, devo esta alegria a vários fatores, e a algumas pessoas.
Ao Allan [ duh ], Jad, Thaísa, Babi e...
Ao pessoal aqui da quadra.

E os dois títulos desse post [ Eu curto tudo que é bruw/ Redescobrindo a infância ] tem a ver com eles.

Porque, céus.
Eu não pensava que me sentiria tão... bem na companhia de "crianças".
A experiência no prédio do meu outro irmão foi... decepcionante.
Igualmente decepcionante foram meus anos na escola [ que ainda existem, por sinal ], onde sempre me sinto um pouco deslocada e solitária.

E aqui...
Eu me divirto tanto, tanto, taaanto, sabe?
Rio, chuto, espanco, jogo Guitar Hero, Rua da Mãe do Disco, vou pro parquinho, xingo, converso, aaaiai.

E, sei lá.

Obrigada David-piranha, Boi, Mariana, Mateus, Bruno, Rubinho [ poor kid, te bati forte demais né? ], Luiz, Luccas, Pereira-baranga-que-joga-no-lixo-meu-estilete-anti-pedófilos, Lucas, Hugo, Eduardo, e, ahn, esqueci alguém?

Lamento se esqueci.


Porque com vocês eu me divirto oceanos ♥

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Sobre inteligência, caráter e sensibilidade.

O título promete, rá.

Post dedicado à Thaísa, leitora fiel, que faz até propaganda minha [ e pra retribuir, o blog dela é http://thathalokinha.blogspot.com/ , ignorem o nome meio piriguético, ela é inteligeníssima e talz, pena que é uma piranha pervertida ], amiga excelente e de quem eu sinto muita saudade.

Existem vários critérios para avaliar o valor de uma pessoa. E eles são muito subjetivos.

Para alguns, é a aparência, a popularidade, a capacidade de entreter, distrair, divertir. Para outros, a doçura, meiguice, personalidade pacífica [ muitas vezes quase passiva ], et cetera. E lógico, neste maldito mundo capitalista, para muitos o valor de uma pessoa é diretamente proporcional ao dinheiro que ela tem.

E para outros, é a inteligência.

E é engraçado como quem prioriza a inteligência em alguém, pensa que é menos superficial, fútil ou mais maduro e elevado do que quem dá preferência ao que citei lá em cima.

A inteligência é uma dádiva divina. Faz a pessoa entender rapidamente, desenvolver e criar, e, se fizer bom uso dela, ser alguém bem-sucedido e ninguém fazê-la de trouxa.

Agora, pára por aí.

Porque alguém inteligente não é, necessariamente, bom. E assim sendo, de que adianta poder discutir livros, artes ou o sentido da vida com alguém, se essa pessoa pode ser um completo imbecil? E ter bom coração, uma alma e essência excelentes, ser compassivo, afetuoso e com um caráter firme, isso não conta? E uma pessoa burra [ não sou politicamente correta pra chamar de "desprovido de muito intelecto" ou qualquer coisa do gênero, francamente ] não é necessariamente insensível. Pode não entender seus problemas, mas pode entender parte dos seus sentimentos, e, pode se importar mais com eles do que muitos mini-Einsteins por aí. Gente burra ama e sente. E pode ter sensibilidade o suficiente para saber ou sentir que está sendo menosprezada ou humilhada, e/ou ter ciência de que é burra, e aípode pensar que as ofensas são "justas". E, se não sentir ou souber que está sendo humilhada, pior, então é pura e simples crueldade, covardia earrogância da parte de quem ofendê-la.

Para mim, é o que mais conta. Bom coração, caráter [ e para mim tem, sim, diferença entre ambos sim ] e só aí inteligência. Mas principalmente, priorizo o bom coração.

Isso deve explicar porque gosto tanto de algumas pessoas.


O resto, meus caros, é resto.

Pois afinal, e esse trecho não se refere a amor romântico, na minha humilde [ cof cof gasp, humilde é algo que eu realmente não sou, mas sou bastante insegura quanto as minhas interpretações ] concepção,

"Só o amor permanece."

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Che-ga.

Ok, galerë, para a felicidade de vocês, acho que minhas depressões e surtos pararam.
It's over. Ou, pelo menos, eu tentarei parar de postá-los aqui.



É, eu imagino geral comemorando essa decisão.

A questão é:
E agora, o que eu posto aqui?
Quero dizer, já fiz diversos artigos, por assim dizer, opiniões sobre coisas mais a ver com o mundo e menos a ver comigo.
Também tive a maldita fase de surtar, viadagem, mimimi, depressões.



Sei que exagerei, estava hipersensível e alternava desespero com apatia freqüentemente, mas, ainda assim. Pretendo parar de tornar tão públicos esses maus momentos, internet é acessível demais.



Mas não vou deletar esses posts.
Primeiro porque eu desfalcaria meu blog, que perderia uns 10 posts, rerere.
Outra porque sou da opinião de que nada deve ser esquecido, os maus momentos são lembranças, e lembranças e o que elas trouxeram são parte da sua pessoa.
E, terceiro lugar, assim posso relê-los daqui a alguns anos, e rir da minha cara, por ter sido tão boba.



Então, é isso, galerë, estou novamente aberta a sugestões de temas para novos posts.

Um beijo e um queijo q.